terça-feira, 22 de abril de 2014

Ousamos






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Em tempo de vacas magras,
De gente rasa,
É melhor fechar as torneiras.
As perdas que já registramos,
Que, injustamente, amargamos,
Não são brincadeiras...
As nossas ações estão em baixa,
Nossa Poesia não se encaixa,
No mercado econômico mundial,
Por ser honesta,
Por evocar a verdadeira festa.
Por denunciar a corrupção
E chacoalhar a multidão.
Trabalhamos com o sensorial.

Escrevemos para acordar.
Escrevemos para ver melhorar
O nível de humanidade,
Vigente nesta conturbada sociedade.
Nossa obra vem do âmago da Terra,
Por dentro das serras.
Foi inspirada no mar
E autorizada pelos encantados do ar.
Temos ao nosso lado, a natureza.
Senhora de todas as certezas.
Nosso mercado é o emocional.
Queremos depurá-lo,
Purificá-lo!
Ousamos elevá-lo à condição de sideral!



J. C. Macaré



"Sei que mudamos, desde o dia em que nos vimos"









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